7º FANTASPOA – Molina’s Ferozz
Nunca tinha ouvido falar nesse diretor, Jorge Molina. É um cubano que estudou cinema na União Soviética e fez um filme chamado Molina’s Culpa, que desagradou por seu conteúdo anti-religioso.
Molina’s Ferozz, cujo título do lançamento gringo é Ferozz: The wild red riding hood, é uma versão maldita e livre da história da Chapeuzinho Vermelho. A maldição e a liberdade se apresentam na forma de incesto, estupro, sangue, zoofilia de verdade, violência e bruxaria. Peraí, quase tudo isso tem na historinha original… enfim… Molina não conta de jeito que crianças possam ver ou ouvir.
O filme começou num clima meio cômico e teatral (chamo de teatro homem fazendo papel de velha e inversões do tipo, desculpa), dando a impressão de que sessão seria longa e cheia de arrependimento. É ainda no clima cômico que as relações incestuosas e a putaria se revelam, mas ao longo do negócio o humor vai se perdendo um pouco, me tranquilizando.
Quando começa a aparecer sangue (com direito a banho de sangue), macumba cubana com cusparada e charuto, uma cabra pendurada, possessão demoníaca e estupro na frente de Jesus, Molina já me ganhou.
É um filme de sexo sangrento suado sujo onde ninguém é inocente.
Dedicado à memória de Walerian Borowczyk, que fez La Bête nos anos 70. Um filme conhecido por seu bestialismo.
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