Night and fog (Nuit et brouillard, Alain Resnais,1956)
Daisies (Sedmikrásky, Vĕra Chytilová, 1966)
Tie Xi Qu: west of the tracks (Wang Bing, 2002)
Fist of the condor (El puño del cóndor, Ernesto Díaz Espinoza, 2023)
The celebration (Festen, Thomas Vinterberg, 1998)
Duelle (Jacques Rivette, 1976)
The five devils (Les cinq diables, Léa Mysius, 2022)
Mouchette (Robert Bresson, 1967)
Where is the friend’s house? (Abbas Kiarostami, 1987)
Spider-man: across the spider-verse (Joaquim dos Santos, Justin K. Thompson, Kemp Powers, 2023)
Tokyo story (Yasujiro Ozu, 1953)
Past lives (Celine Song, 2023)
Shadows in paradise (Varjoja paratiisissa, Aki Kaurismäki, 1986)
La vie de bohème (Aki Kaurismäki, 1992)
Mission: impossible – dead reckoning part one (Christopher McQuarrie, 2023)
Killers of the flower moon (Martin Scorsese, 2023)
Le havre (Aki Kaurismäki, 2011)
Nesse ano dois períodos de Mubi me presentearam com dois diretores que eu não conhecia: Jacques Rivette e Aki Kaurismäki. Também me proporcionaram assistir a uns filmes do filipino Lav Diaz, conhecido pela extremamente longa duração de suas obras. Evolution of a filipino family (2004), um dos que vi, tem mais de 10 horas.
(outro destaque do ano foi conhecer Wang Bing, documentarista chinês que também faz filmes de muitas horas)
Eu não sei por que uma metragem de mais de 5 horas me atrai tanto e não me importo em saber.
Do Jacques Rivette vi Out 1 (1971), que tem mais de 12 horas.
O Rivette supostamente tem muitas semelhanças com David Lynch (não em Out 1). Não me importo muito com isso, mas faz sentido ter me agradado de um jeito que não sei explicar, especialmente com Duelle e Noroît. Para 2024 verei outros dele.
https://mubi.com/en/notebook/posts/lynch-rivette-phantom-ladies-or-it-doesn-t-hurt-to-fall-off-the-moon-mulholland-dr-and-celine-and-julie-go-boating
https://mubi.com/pt/notebook/posts/lynch-rivette-wrest-of-the-night-lost-highway-and-duelle
https://mubi.com/pt/notebook/posts/lynch-rivette-only-by-sight-or-lost-allusions-eraserhead-and-paris-belongs-to-us
(outros destaques: conhecer Robert Bresson e ver meu tardio primeiro Ozu)
O final do ano foi de Kaurismäki. Nunca esteve no meu radar. Dois anos atrás vi The match factory girl (Tulitikkutehtaan tyttö, 1990) numa temporada de filmes tristes e o filme parou na lista de melhores daquele ano. Mas não tinha ido atrás dos outros do diretor. Até o segundo e atual período de Mubi, esse maravilhoso serviço que disponibilizou toda a filmografia do Aki Kaurismäki. Em pouco mais de 1 mês vi simplesmente todos os filmes dele e posso afirmar que esse cara que “nunca ouvi falar” é hoje um dos meus diretores favoritos. Isso está refletido nas 3 obras dele que entraram na lista de melhores do ano. Infelizmente não consegui ver Fallen leaves, o filme de 2023 dele.
https://www.bfi.org.uk/lists/aki-kaurismaki-10-essential-films
https://www.bfi.org.uk/features/where-begin-with-aki-kaurismaki